sexta-feira, 25 de março de 2011

A competência foco em resultado

Por: Equipe Caminhos & Escolhas

Há alguns anos era pecado falarmos que as empresas almejavam o lucro.
Ora, sem lucro não há recursos para se investir.
Sem investimentos, corremos o risco de sermos tragados por um competidor mais ágil.
Portanto, gerar lucro é sim uma função da empresa e é decorrente da forma como gerencia seus negócios.
 
Sendo assim foco em resultado é uma das competências mais requeridas pelas organizações. Não é o resultado a qualquer preço, imaginem. Esta “moda” também já passou há muito tempo. O “como” entregamos nossos resultados faz toda a diferença nos dias de hoje.
 
Confira algum dos indicadores desta competência.
 
Ahhhh, mas por que mencionamos apenas “alguns”?  Como já foi colocado em chats e outros artigos, cada empresa tem seu leque de competências com seus respectivos indicadores.
Desta forma não podemos garantir que estes são os indicadores de todas as organizações, pois em função de seu posicionamento e estratégia de mercado, eles podem variar, mas, de maneira geral, transitam por comportamentos semelhantes a estes:
 
  • Tomar a responsabilidade do resultado para si, orquestrando os recursos necessários para atingir suas metas, da equipe e área.
  • Estabelecer suas métricas de sucesso e as acompanhar periodicamente.
  • Não hesitar e tomar a decisão necessária, com base na missão, visão e valores da empresa.
  • Obter resultados a curto prazo que são aderentes à estratégia de longo prazo da empresa.
  • Alocar com precisão os recursos disponíveis em função dos objetivos traçados.
Ser pró-ativo e buscar por soluções “fora da caixa” quando a situação exige.

É possível ser feliz no melhor emprego do mundo?

Bom, o que você acharia de ganhar aproximadamente R$ 15 mil por mês, para ser o zelador de uma ilha paradisíaca, onde teria que coletar correspondências, passear pelas areias brancas, alimentar tartarugas marinhas e peixes, e observar o mergulho das baleias? Sua principal responsabilidade seria fazer posts diários em um blog, incluindo fotos e vídeos mostrando como foi o seu dia.
 
O empregador disponibiliza uma casa com três quartos e sacadas com vista para o mar, além de um buggy para transporte na ilha. As exigências são simples: ser comunicativo e saber escrever e ler em inglês. O empregador destaca que não é preciso ter qualificações acadêmicas, porém, é necessário saber nadar e ter espírito aventureiro.
 
Esse emprego existiu e foi anunciado há dois anos, em plena crise econômica mundial. A ideia surgiu para promover um lugar turístico na Austrália e teve, evidentemente, um grande efeito. Milhares de candidatos, de mais de 200 países, se inscreveram, contudo, apenas um candidato foi escolhido.
 
O inusitado desse episódio é que o emprego duraria apenas 6 meses, depois desse período, o contrato estaria encerrado e ele precisaria procurar outro emprego.
 
O britânico Ben Southall foi o escolhido no processo seletivo. Foi ele quem perdeu o “emprego dos sonhos” para se tornar um guia turístico.

Será que ele foi feliz no melhor emprego do mundo?
Provavelmente ele teve momentos felizes, contudo o conceito de felicidade é flexível e totalmente mutante, e é isso que permite uma reflexão sobre o que é a verdadeira expectativa sobre o melhor emprego do mundo.
Ser zelador na ilha, proporcionou um grande desenvolvimento pessoal ao sr. Ben, que trabalhava como arrecadador de verbas em sua cidade natal. A experiência teve o mérito de proporcionar um novo estágio de autoconhecimento. O emprego certamente criou condições financeiras mais vantajosas e o local de trabalho realmente era absolutamente agradável. Contudo, mesmo tendo características únicas, não foi suficiente para atingir as reais expectativas do Sr. Ben.
Depois de explorar o trabalho por algum tempo, ele descobriu que tinha uma vocação natural para a aventura, por isso começou a desejar mais desafios, mais conhecimento desse seu novo talento.
Usando de muita criatividade, o Sr. Ben conseguiu achar uma forma de transformar sua experiência em um empreendimento que fosse mais duradouro. Hoje ele é um respeitado guia turístico na Austrália e promove aventuras para seus clientes.
Ter a chance de descobrir seu talento certamente foi o melhor benefício que o emprego de zelador da ilha lhe proporcionou.
Se conseguirmos explorar nosso trabalho ao ponto de  descobrirmos todo o  nosso potencial, estaremos então caminhando na direção de transformar nosso trabalho no melhor emprego do mundo. Afinal, como diz o ditado popular:
O importante não é fazer o que gosta, mas sim gostar do que faz.

Feedback - como aproveitá-lo mais e melhor

Seu gestor agendou sua avaliação anual. Isto já é muito bom, afinal ele irá lhe dar um feedback, uma percepção sobre suas potencialidades e pontos de desenvolvimento, ótimo, agora é se preparar para aproveitar ao máximo este encontro.
 
PREPARAÇÃO
Como assim? Eu me preparar? Claro, seu gestor irá lhe fazer vários apontamentos e você precisa se auto-avaliar também. Ou seja, olhar para este ano e considerar: o que vc acha que fez muito bem, que contribuições conseguiu dar a sua área, à empresa, onde se desenvolveu...enfim, pare e faça uma boa reflexão.
 
Vale a pena vc listar estes momentos, bem como aqueles que acredita não ter se saído tão bem e se perguntar, o que me faltou? Como meu gestor pode me ajudar numa próxima situação como esta? Preciso fazer algum curso para melhorar este ponto? Qual? Será que meu gestor tem alguma dica?
 
 
DURANTE A AVALIAÇÃO
Vá com o espírito de escutar e aprender e pergunnnnnte, pergunte ao seu gestor o que ele acredita que você fez muito bem, tenha clareza deste feedback.
Vamos dar um exemplo:
Gestor: Frederico vc foi muito bem naquela apresentação para a diretoria.
Frederico: Ao invés de perguntar o que ele fez de legal nesta apresentação, ele já supõe que foi a apresentação que estava bacana, afinal ele é o rei do PowerPoint...
E em uma próxima situação, faz a mesma coisa, ou seja, prepara uma super, mega apresentação.
E aí o feedback é:
Gestor: Frederico, como é que vc me faz uma apresentação como está, ta louco?
 
 
Louco fica Frederico, que não entende nada. Claro porque ele não perguntou ao gestor o que ele havia feito de muito legal na apresentação anterior. Se tivesse perguntado teria ficado ciente de que o que o seu gestor mais gostou foi do seu preparo. Frederico conhecia o tema em profundidade, todos os números, aquele mercado específico, enfim, DOMINAVA o assunto. O PowerPoint...bobagem.
 
Já na 2ª. Apresentação, ele não se preparou, então embora o powerpoint fosse de arrasar...gaguejou e não deu uma resposta correta.
 
Entenderam? Usem o verbo fazer....o que eu fiz que não foi tão bom, que gerou um impacto tão negativo e por que. O que eu fiz que agradou tanto.  Boa sorte, aproveite bem seus feedbacks.

Expectativas da Geração Y

Existem muitos artigos publicados atualmente que buscam identificar com precisão, as características da geração Y, eu mesmo já publiquei alguns e acredito que ainda surgirão outros tantos.
Nesta altura dos acontecimentos, algumas informações já estão bastante divulgadas e se tornam, muitas vezes, repetitivas e sem novidades para quem já acompanha e estuda o tema com um pouco mais de interesse.
Certamente este não é o caso de quem toma contato com o assunto pela primeira vez. As reações que observo com maior frequência são da constatação de que realmente, há uma diferença muito grande entre a geração que chega de forma intensa ao mercado de trabalho,  chamada de geração Y, e as demais gerações.
Diante de tantas mudanças comportamentais é comum que surjam teorias que tentem explicar as atitudes dos jovens. Já estão aparecendo também as primeiras pesquisas traçando perfis e comportamentos comuns entre eles. Tudo isso é bem apropriado e necessário, contudo observo também algumas coisas bizarras.
Uma das mais surpreendentes é a quantidade de especialistas e experts  apresentando teorias sobre a geração Y, sem nem ao menos estabelecer qualquer relacionamento mais profundo com estes jovens.
Estes especialistas baseiam-se em pesquisas que usam como referência, os jovens de outras gerações, e portanto estabelecem conclusões equivocadas, levando lideres e gestores a adiarem algumas decisões necessárias , como a adequada transformação de suas realidades às expectativas dos jovens da geração Y.
A falta de modelos adaptados para a geração atual, inevitavelmente provoca especulações, lendas e mitos, o que tornam ainda mais complexo o relacionamento entre as gerações.
Recentemente li algumas destas teorias com afirmações do tipo:
  • Os jovens da geração Y não gostam de trabalho rotineiro
  • Eles só gostam de trabalhar em ambientes alegres e divertidos
  • Eles querem ser promovidos na primeira semana de trabalho
  • Eles não respeitam pessoas mais velhas
  • Eles são leais apenas a seus próprios objetivos
  • Eles nunca trabalharam em projetos de longo prazo
  • Eles não se preocupam em desenvolver uma carreira profissional
Percebo que afirmações desta natureza, contribuem apenas para aprofundar o abismo existente entre as expectativas dos jovens e de seus lideres, provocando um efeito negativo com as premissas que surgem.
A geração Y não tem dificuldades em apresentar suas expectativas, mas a falta de referenciais mais comprometidos, estabelece atitudes e comportamentos que precisam de um novo foco.
Avaliando algumas destas expectativas, podemos observar aspectos que podem ser verdadeiras armadilhas no desenvolvimento desta geração:
RECONHECIMENTO - o jovem deseja e pede feedback de todas as suas ações, contudo esta busca de reconhecimento constante, afeta seu desempenho e seu foco nos objetivos, principalmente quando ele desenvolve com IMPACIÊNCIA.
INOVAÇÃO - buscar a mudança é uma característica desta geração e um de seus principais instrumentos são os QUESTIONAMENTOS, conduto se isso ocorre sem uma estratégia na forma de apresentar suas perguntas,  é possível que os questionamentos sejam confundidos com CONFRONTAMENTOS, que bloqueiam qualquer possibilidade de mudanças e inovações.
LIBERTADDE - muitas vezes considerada destrutiva nas organizações, uma vez que coloca dúvidas sobre modelos e padrões estabelecidos. Esta expectativa precisa ser entendida, não como uma liberação insana e irresponsável , mas sim, como uma busca de flexibilização, cuja melhor manifestação é a INFORMALIDADE.
RESULTADOS - esta geração tem foco em resultados desde a primeira vez que aprendeu a brincar com videogames. Os jovens gostam de saber seus resultados e  gostam de compartilhar. A armadilha se instala quando a COMPETITIVIDADE destrói os valores e os resultados são alcançados no melhor estilo CQC ( custe o que custar).
Cabe as demais gerações assumirem cada vez mais, o papel de educadores e não mais executores, permitindo que a geração Y tenha seus próprios erros e fracassos, promovendo assim o desenvolvimento destes jovens, pois caso contrário, teremos muito brevemente um apagão de lideres em nossa sociedade.

quarta-feira, 9 de março de 2011

14 dicas fundamentais para quem tem um negócio em casa

As sugestões abaixo foram obtidas com professores e consultores da FGV, do Ibmec e do Sebrae e a partir do livro 101 Maneiras de Ganhar Dinheiro Trabalhando em Casa, de Dan Ransey. Confira.

1) Antes de começar qualquer negócio, procure conhecer a fundo o ramo em que pretende investir. Analise a concorrência na região, faça cursos, vá a feiras e seminários, pesquise produtos e serviços similares na internet, identifique seus futuros clientes e suas necessidades. E, claro, faça um plano de negócios

2) Fique atento às questões de zoneamento, higiene e saúde, em geral rigorosas para quem atua nas áreas de alimentos e cosméticos. Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza são algumas das cidades do país que têm legislação específica para quem trabalha em casa. Verifique a legislação que rege o zoneamento do bairro onde você mora e veja se há qualquer impedimento para a abertura de empresa em casa

3) Não se esqueça de pedir o alvará de funcionamento na prefeitura de sua cidade
4) Solicite um segundo alvará ao órgão responsável pela vigilância sanitária, caso você pretenda trabalhar com alimentos. A legislação tem regras rígidas: a cozinha, por exemplo, não pode ser a mesma usada por moradores; precisa ser instalada em área independente, com azulejos até o teto e piso impermeabilizado, entre outros itens

5) Procure instalar uma entrada independente para receber clientes, fornecedores ou mesmo para a entrada de funcionários. Isso dá um ar mais profissional ao negócio. Não há nada pior do que atravessar a sala, onde a criançada está na maior folia ou a família está se alimentando, para chegar ao balcão de uma empresa

6) Concentre suas atividades num único espaço, não invadindo os demais cômodos da casa. Sua família não precisa compartilhar sua rotina profissional. Prepare um espaço (quarto, edícula, garagem) para sediar o novo negócio. Use os mesmos tipos de móveis e equipamentos que adotaria num ponto comercial

7) Planeje com cuidado o espaço da casa que você ocupará para trabalhar, até mesmo adotando tratamento acústico nas paredes, para que sons de atividades domésticas (como crianças, televisão e aparelhos de som) não interfiram em seus telefonemas
8) Tenha uma linha telefônica exclusiva para o negócio. Atenda sempre de modo formal e, na sua ausência, prefira a secretária eletrônica à ajuda de familiares para anotar recados. Estude o caso de contratar os serviços de escritórios virtuais. Com eles você pode ou não ter um espaço para trabalhar, pode alugar salas apenas para reuniões e usar diversos serviços, como os de copiadora, motoboy, recebimento de correspondência, atendimento telefônico profissional, etc.

9) Registre um domínio na internet para a criação do site de sua empresa. Para isso você precisa pagar uma taxa anual ao órgão responsável pelo registro de domínios (www.registro.br). Um site é um ótimo cartão de visitas e ajuda a dar credibilidade a um novo negócio. Além disso, ao registrar o domínio, você também recebe um e-mail (voce@suaempresa.com.br), o que dá uma aparência mais profissional aos contatos feitos com clientes e fornecedores

10) Defina horários para o início e o término do expediente. Um pouco de disciplina nos horários não faz mal a ninguém e ajuda na sua qualidade de vida e na de sua família

11) Organize e administre bem seu tempo. Cumpra prazos e compromissos com o cliente. Não é porque você está numa garagem que não precisa ser pontual, ter bom preço e produtos de qualidade

12) Estabeleça regras claras com sua família, para não misturar problemas e situações da vida doméstica com as da empresa. Separe a pessoa física da pessoa jurídica. O caixa da empresa não pode ser confundido com o cofrinho da família

13) Cuide da aparência. Não é porque está trabalhando em casa que pode apresentar-se de chinelo ou de camiseta furada. Vista-se como se fosse ao escritório. A aparência conta pontos preciosos na conquista de respeito e confiança de clientes, fornecedores e empregados

14) Lance mão de terceirizar serviços como: entregas, cópias ou fabricação 

Mulheres marcam presença em negócios antes dominados por eles

Eles lideram empresas no mercado financeiro e no setor de franquias. De 9 mi de empresas com até 42 meses, 53% são comandados por elas.

As mulheres estão cada vez mais à frente dos negócios. A presença feminina agora é destaque em negócios antes dominados pelos homens, como o mercado financeiro e o setor de franquias. Uma pesquisa comprova: das quase 9 milhões de empresas brasileiras com até 42 meses de vida, 53% são comandados por elas.

“Na minha vida já tive três chefes mulheres que foram grandes orientadoras, mais até do que o banco da escola, porque são pessoas que conduzem a situação com o diálogo, com o entendimento maior”, diz a modista Nina Sargaço

A dentista Carla Sarni é um exemplo da força do empreendedorismo feminino. Ela pagou os estudos vendendo água na porta da faculdade. Hoje Carla é dona de uma rede de franquia de clinicas odontológicas, que fatura R$ 104 milhões por ano.

EmpreendedorismoDizem que o empreendedor é aquele que enxerga longe. Que vê o que os outros não percebem. O que a empresária Carla viu foi um imenso mercado de consumidores da classe C sem acesso a atendimento dentário.

“Nós começamos na periferia e vimos um grande buraco no mercado. Tratamento odontológico com um custo muito alto e aí nós montamos clínicas de padrão A pra atendimento da classe C”, diz Carla.
Já tive 3 chefes mulheres que foram grandes orientadoras, mais até do que o banco da escola, porque são pessoas que conduzem a situação com o diálogo, com o entendimento maior"
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A empreendedora trabalhou por quatro meses em um consultório dentário, e logo partiu para o negócio próprio. Em 2005, o negócio virou franquia. Hoje, conta com 120 unidades no país.

“Eu acredito que se eu não tivesse sido ousada, talvez nós teríamos algumas clinicas, mas não seriamos uma franqueadora e não teríamos a maior rede de clínicas do país”, diz.

Do total, 70 % dos clientes são da classe C. Para conquistar esse novo público, o segredo é um só: reunir serviço bom e barato. O cliente paga em 12 vezes.

Para montar uma franquia da rede, o investimento é a partir R$ 320 mil reais. Os roylaties são de 6% do faturamento bruto.

A meta da empresa são 200 franquias até 2013. Carla dedica 15 horas por dia à administração do negócio. Para ela, um sonho como esse se constrói com sacrifício e muito trabalho.
“Uma grande característica do empreendedor é o quanto ele abre mão de sonhos às vezes pessoais pra poder investir e reinvestir na empresa”, revela Carla.

Nervos à flor da peleEm outro exemplo, uma corretora de valores, os nervos estão à flor da pele. Uma mulher no comando de uma empresa tipicamente masculina como essa, é uma reviravolta. A economista Fernanda de Lima assumiu a corretora em 2006, depois da morte do pai. E fez jus ao mais alto espírito empreendedor feminino. Em quatro anos da nova administração, o faturamento do negócio saltou de R$ 1,5 milhão para R$ 4 milhões por mês.

“O mais importante foi a atração de talentos. Eu acho que trazer novos profissionais, profissionais engajados com a estratégia da empresa obviamente me beneficiei do crescimento do mercado também”, diz a empresária Fernanda de Lima.

A empresária inovou, e saiu na frente. Para ganhar eficiência, Fernanda investiu R$ 15 milhões em tecnologia.

Nesse caso, a dona da empresa não tem sala própria. Fernanda se senta na mesa ao lado dos corretores. Orienta, conversa, de igual para igual, com cada um deles, além de dar uma lição de negócio: para ela, o verdadeiro líder é quem sabe extrair talentos.

“O líder hoje é aquele que saber ouvir, que sabe tomar decisões condensadas, que na hora do aperto toma decisão se precisar, solitária, mas ele sabe investir nas pessoas para criar um colchão de apoio, de crescimento na empresa”, afirma.

Para os funcionários, a mulher chefe é mais humana, se preocupa com as pessoas, e melhora a produtividade no trabalho.

“Ela consegue de um jeito muito mais humano fazer com que funcione da mesma forma”, diz a operadora de dólar Roberta Mariani.
“Acho muito tranqüilo, acho mais equilibrado. A mulher é mais ponderada um pouco que o homem em relação a isso”, diz o operador Calil Neme Neto.
Hoje, Fernanda comanda 439 funcionários, 76% são homens. A empresa tem 30 mil clientes. É a nona corretora de valores no ranking da bolsa de mercadorias e futuros. Instalou 35 escritórios em todo o Brasil e cresce a taxas de 32% ao ano.

“Acho que o empreendedor é isso. É um apaixonado que tem uma boa idéia e tem vontade de executar essa boa idéia”, diz Neto.