quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

10 dicas para tornar sua empresa líder de mercado

O lugar mais alto no pódio e a liderança, normalmente, são destinados a apenas um. Poucas vezes encontraremos dois ocupando esse espaço. Qualquer que seja o evento, quanto mais ampla a possibilidade de participação de concorrentes, mais dura a competição.
O mundo dos negócios nos permite notar com clareza como o ser humano é surpreendente, criando e tornando obsoletos produtos e conceitos. Nesse aspecto, maior poder terão gestores com visão de futuro, pois poderão não apenas prevê-lo, mas criá-lo.
No ambiente empresarial, onde não há métodos e verdades absolutas, o capital intelectual tem estabelecido as vantagens competitivas.
O domínio dos recursos naturais há muito tempo é superado pela competência em fornecimento de tecnologia. O barateamento, simplificação de produtos e equipamentos, a facilidade de importação em um mundo globalizado, possibilita a criação de empresas e a sua transferência para locais que permitam a fabricação com custos competitivos.
10 dicas para tornar sua empresa líder de mercado   
Nações e empresas que se destacam são aquelas com determinação para investimento e desenvolvimento do capital intelectual de seus recursos humanos. Estes são ambientes que atraem, retém e geram talentos para exercício da sua vocação.
Um produto inovador pode alterar não só futuro de uma empresa, mas de todo mercado. Alcançar o sucesso já um processo é difícil, como mantê-lo?
Grandes empresas têm sucesso e longevidade porque criam novos produtos continuamente. A essência de qualquer negócio bem sucedido é ter produtos campeões de venda, todo o resto é discurso sem propósito. Produtos e serviços inovadores, que fornecem valores aos clientes, percorrem uma estrada congestionada até ocupar um espaço na mente de seus consumidores.
A relevância do produto e marca não ocorre de forma simples, rápida e graciosa. Há um longo e complexo trabalho a ser desenvolvido com o uso racional e inteligente da mídia para se obter visibilidade significativa.
Não faltam exemplos de marcas e produtos prestigiados que caíram no esquecimento, perderam relevância e foram substituídos por outros, porque os gestores das empresas que os detinham negligenciaram a relação com os clientes.
Fala-se muito em relação com os clientes (CRM – Customer Relationship Management), mas pratica-se pouco. O contato costuma ter como foco o revendedor, quando o efetivo decisor das compras é o consumidor. Há uma verdade que poucos se dão conta: o comerciante está sempre um passo atrás do consumidor.
Distinguir uma onda de uma tendência é um processo complexo. Antes de abandonar um movimento os consumidores se esbaldam, com isso dificultam a leitura dos comportamentos. Os comerciantes querem segurança antes de aderir, por essa razão muitos entram quando os consumidores já estão saindo atrás de novas propostas.
Em um ambiente competitivo são necessários técnicas de produção e acesso a materiais e recursos para produzir a baixo custo. Por isso, o baixo custo, a excelência em qualidade e os preços competitivos favorecem a organização no estabelecimento de importantes vantagens mercadológicas.
Ainda, gestão competente de recursos que permite à empresa manter a saúde financeira para que seus gestores possam se dedicar aos aspectos estratégicos dos negócios.
E, acompanhamento dos planos de trabalho e metas. Sem controle de desempenho não é possível efetuar correções nos desvios observados. Dessa forma, como pode ser visto, a condução de uma empresa à liderança de mercado requer atenção a 10 passos:
  • 1 – Visão de futuro;
  • 2 – Investimento em capital intelectual;
  • 3 – Técnicas de produção de baixo custo;
  • 4 – Oferta de valores aos consumidores a preços competitivos;
  • 5 – Investimento em mídia;
  • 6 – Posicionamento de produto;
  • 7 – Posicionamento de marca;
  • 8 – Gestão de relacionamento com o cliente – CRM;
  • 9 – Gestão competente de recursos;
  • 10 – Controle de desempenho;
A falta de atenção a esses aspectos no médio prazo torna as empresas sobreviventes em decadentes.
Dez passos que ratificam que a luta pelo futuro começa não como uma batalha pela participação de mercado, mas como uma batalha pela liderança intelectual.

Conheça os benefícios da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

O estudo sobre os Impactos da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, elaborado pelo Observatório da Empresa do Sebrae/SP e divulgado há exatamente uma semana, na quinta-feira (06), revelou que 75% dos empreendedores brasileiros são favoráveis à lei em pauta. Não é à toa. Os avanços foram significativos às MPEs, na avaliação do Sebrae.
Prova disso é o fato de que as solicitações de adesão das empresas ao Simples Nacional atingiram 309.598, superando em mais de 100 mil a expectativa do Comitê Gestor do Simples Nacional. Antes desse regime tributário, havia o Simples Federal, 27 regimes de Simples Estaduais e o Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Lei 9841/99).
O Simples Nacional, ou Supersimples, abrange os segmentos de escritórios de contabilidade, empresas de informática, consertos em geral, academias de dança e ginástica, escolas técnicas e de línguas, empresas de construção civil, entre outros segmentos.

Desenvolvimento
Conheça os benefícios da Lei Geral

* Implantação de Sistema Tributário Unificado (Supersimples), que reúne em um único documento de recolhimento oito impostos (seis federais, um estadual e um municipal);
* Atualização das faixas de contribuição;
* Fiscalização dos pagamentos preventiva e orientadora;
* Não-incidência de tributos sobre exportação;
* Inclusão de novas atividades que podem optar pelo novo regime tributário;
* Institucionalização do Cadastro Unificado, um guichê único para entrega de todos os documentos. No Estado de São Paulo, a previsão é que a abertura de empresas seja de, no máximo, 15 dias (hoje, segundo o Banco Mundial, abrir uma empresa em São Paulo pode levar até 152 dias);
* Permissão para funcionamento imediato das empresas com risco moderado ou baixo, sem a necessidade de vistorias prévias; mediante conhecimento das obrigações por parte do empresário;
* Facilidade para fechar a empresa, com a opção de transferir o passivo do encerramento para a pessoa física;
* Obrigatoriedade às instituições de inovação e pesquisa de investir 20% de seus recursos em ações de desenvolvimento focadas nas pequenas empresas;
* Ampliação do acesso ao crédito, principalmente por meio das cooperativas de crédito, que passam a ter acesso direto a recursos do FAT, para emprestar exclusivamente a MPEs;
* Incentivo à participação das MPEs em compras governamentais das três esferas, por meio de licitações limitadas a pequenas e microempresas, com desburocratização do processo, bem como obrigatoriedade de subcontratações e fornecimentos parciais de grandes lotes.

Conheça os MBAs preferidos das empresas na hora de contratar

Pensado em fazer MBA? Pois então você deve dar uma olhada nesta lista. O levantamento anual QS Global 200 Business Schools Report, feito pela especialista em educação executiva QS, revela quais são os 200 MBAs preferidos das empresas na hora de contratar em todo mundo.
O resultado, divulgado nesta segunda-feira (05/12), não é muito favorável às instituições brasileiras. A maioria dos empregadores na América Latina ainda olha primeiro para a Europa e para os Estados Unidos ao recrutar profissionais com MBA. São poucas as empresas que olham para a região em busca de trabalhadores formados nas escolas locais. Até hoje, segundo o estudo da QS, foram poucas as escolas de negócios da região que conseguiram estabelecer-se com uma boa reputação internacional.
Conheça os MBAs preferidos das empresas na hora de contratar
Neste cenário, apenas dez escolas latino-americanas conseguiram entrar no ranking. Dessas, duas são brasileiras, a Business School São Paulo (Universidade Anhembi Morumbi), em 2° lugar no ranking regional latino-americano, e a Fundação Getúlio Vargas, na 3ª posição.
O crescimento da região nos últimos anos e a perspectiva positiva para os próximos, em especial no Brasil, já estariam, no entanto, atraindo mais atenção para as escolas da região.
Veja abaixo as dez escolas preferidas das companhias na América Latina:
As 10 mais  da América Latina
ColocaçãoNome


1Pontifícia Universidade Católica do Chile


2Business School São Paulo (Brasil)


3Fundação Getúlio Vargas (Brasil)


4Universidade do Chile


5EGADE – Tecnológico de Monterrey (México)


6IAE Business School, Universidade Austral (Argentina)


7INCAE Business School (Costa Rica)


8Instituto Tecnológico Autônomo do México (ITAM)


9ESAN - Escola de Administração de Negócios para Graduados (Peru)


10IPADE Business School, Universidade Panamericana (México)


Fonte: TopMBA


O levantamento também mostra as preferências na hora da contratação por áreas de atuação: finanças, gestão internacional, marketing, empreendedorismo, gestão de operações, gestão de informação, estratégia, liderança, responsabilidade social e inovação.
As escolas americanas dominam os rankings. Harvard e Wharton aparecem no top 5 em todas as dez áreas.
Confira os MBAs mais prestigiados em cada setor:

As preferidas em finanças
EscolaPaís


WhartonEUA


Chicago, BoothEUA


London Business SchoolReino Unido


Stern School of Business (NYU)EUA


HavardEUA








Gestão internacional
Escola País


INSEAD França


Havard  EUA


Thunderbird EUA


Wharton EUA


Marshall School of Business EUA








Marketing
EscolaPaís


Kellogg, NorthwesternEUA


WhartonEUA


HarvardEUA


Judge Business School (Cambridge)Reino Unido


Universidade de Michigan, Ross School of BusinessEUA








Empreendedorismo
EscolaPaís


HarvardEUA


StanfordEUA


WhartonEUA


INSEADFrança


IE Business SchoolEspanha









Gestão de operações
EscolaPaís


MIT-SloanEUA


HarvardEUA


WhartonEUA


StanfordEUA


INSEADFrança








Gestão da informação
EscolaPaís


MIT-SloanEUA


HavardEUA


WhartonEUA


INSEADFrança


StanfordEUA









Estratégia
EscolaPaís


HarvardEUA


WhartonEUA


INSEADFrança


StanfordEUA


London Business SchoolReino Unido









Liderança
EscolaPaís


HarvardEUA


WhartonEUA


INSEADFrança


StanfordEUA


London Business SchoolReino Unido









Responsabilidade social
EscolaPaís


HarvardEUA


StanfordEUA


INSEADFrança


WhartonEUA


Tuck School of Business at DarmouthEUA








Inovação
EscolaPaís


MIT-SloanEUA


StanfordEUA


HarvardEUA


WhartonEUA


INSEADFrança







Crise econômica
As turbulências econômicas dos últimos anos também tiveram seu impacto no mundo da educação executiva. A pesquisa revela que a crise fez com que as empresas valorizassem mais  do que nunca os MBAs. Na Europa e nos Estados Unidos, as companhias estão procurando profissionais formados com ênfase em liderança, para escapar de possíveis dificuldades. Escolas localizadas nas capitais financeiras ou perto delas são vistas atualmente como de especial interesse para os empregadores.

Sugestões para o líder estimular a equipe neste ano de 2012

Nesse momento as organizações elaboram os planejamentos estratégicos que incluem, dentre outros pontos relevantes, as metas que devem ser alcançadas ou superadas no decorrer de 2012. Como sabemos, os resultados dependerão diretamente do desempenho das equipes e da entrega individual que cada colaborador dará à organização. Vale lembrar também que a performance dos talentos está diretamente relacionada à atuação dos gestores, pois eles convivem diariamente com os talentos e são capazes de identificar as potencialidades e as fraquezas de cada um. Por isso, além do foco nas metas e nos processos enfatizados nos relatórios corporativos, caberá às lideranças a iniciativa de estimular os profissionais, para que esses deem o melhor de sim. Confira abaixo, sugestões para o líder implantar e obter melhores resultados a partir do mês de janeiro.

1 - O primeiro passo é fazer uma análise sobre o desempenho da sua equipe, como também da performance de cada membro ao longo do ano. Isso permitirá que você identifique, com mais calma, os pontos que contribuíram positiva ou negativamente para os resultados alcançados ao longo de 2011.

2 - Como você também faz parte da equipe e está à frente da condução do "leme", é aconselhável que faça uma autoanálise da sua performance, para que possa identificar quais as competências que precisam ser desenvolvidas, inclusive aquelas relacionadas ao lado comportamental. Afinal, por trás de toda liderança existe uma pessoa que pode cometer erros a qualquer comento, como também disposta a buscar melhorias.

3 - Além da autoanálise, caso a empresa tenha realizado a sua avaliação de desempenho, reveja os resultados desse trabalho e pondere se ocorreu ou não desenvolvimento/aprimoramento das competências que impactam no dia a dia da sua equipe. Lembre-se que através da avaliação de desempenho, todo profissional sabe o que a empresa espera dele.

4 - Após fazer uma análise do seu desempenho e da sua equipe, chegou o momento de agendar uma reunião coletiva. Peça às pessoas que pontuem os momentos mais marcantes para elas, que aconteceram no decorrer do ano. Saliente que tanto pode ser uma situação considerada positiva quanto um momento de grande tensão. O importante é que os liderados se expressem e justifiquem suas percepções.

5 - Na posição de líder, você também precisa apresentar seu posicionamento sobre os momentos que vivenciou com os liderados. Não seja omisso e também pontue os momentos que considerou positivos ou negativos, mas sempre com argumentos plausíveis.

6 - Apresente o planejamento para 2012, os principais desafios e como, cada um irá colaborar, para que as metas sejam alcançadas e até mesmo superadas. Abra espaço para que as pessoas apresentem dúvidas, pois se algo ficar "no ar", talvez o desempenho seja prejudicado. Lembre-se que a comunicação clara tem dois sentidos e nunca, em momento algum, é unilateral.

7 - Durante a reunião coletiva, mostre-se disposto a ouvir a sua equipe. Alguém pode apresentar, por exemplo, apresentar alguma ideia que otimize os processos do dia a dia do seu setor. Caso a pessoa tenha dificuldade de se expressar por timidez, peça que enviem as sugestões para seu email ou, então, o procure em um momento reservado.

8 - Se alguma proposta apresentada pela equipe for viável, não deixe de dar os créditos a quem merece, afinal o reconhecimento é um dos fatores que influencia a retenção de talentos. Agindo dessa forma, a liderança reforçará entre os liderados a postura de que todos contribuem de alguma forma e são importantes para o sucesso coletivo.

9 - Converse individualmente com cada membro da sua equipe. Se você identificou algum ponto que precisa ser trabalhado e que influenciou o resultado do desempenho individual, pergunte ao colaborador como você - enquanto líder - pode ajudá-lo a reverter essa situação. Troquem ideias.

10 - Caso sua empresa tenha um número significativo de funcionários e promova uma confraternização, nada o impede de fazer um convite aos membros da sua equipe. Converse e veja o que eles acham de realizarem uma "miniconfraternização", apenas entre vocês. Sugira um passeio, um cinema, algo que desperte a integração e faça todos "fugirem" da rotina. Afinal, é tempo de confraternizar e recarregar as energias para iniciar bem o ano de 2012.