A atração e a retenção de talentos passam por muitos fatores e dentre esses, as organizações focam ações para a concessão de benefícios variáveis. No então, não basta apenas ter boa vontade e encantar os olhos dos funcionários. É preciso que eles tenham consciência de como o processo funciona, quais os objetivos da proposta e assim, futuramente, não se sintam injustiçados caso a organização necessite fazer alguma mudança. Confira abaixo, alguns pontos fundamentais para adoção dessa prática.
1 - Como em qualquer processo de mudança, os profissionais precisam entender o que a organização oferecerá a eles. Para isso, inicialmente, promova reuniões com os gestores, para que sejam agentes disseminadores da proposta e possam tirar as possíveis dúvidas que os funcionários poderão apresentar.
2 - Depois que as lideranças tiverem conscientes de como o processo será implantado e todas suas fases ficarem claras, é o momento de promover reuniões com os colaboradores. Solicite que os gestores realizem reuniões com suas equipes, para repassarem as novidades que em breve terão impactos na vida de cada profissional.
3 - A área de Recursos Humanos também deve acompanhar de perto todo o processo. Para isso, é aconselhável que durante os encontros existe a presença de um profissional de RH. Com o contato direto com os líderes e os demais colaboradores, a área poderá sentir o impacto que a mudança está promovendo empresa.
4 - Recorra aos canais de comunicação interna da empresa para reforçar a campanha de conscientização junto aos colaboradores. Isso evitará que informações distorcidas sejam disseminadas na empresa e o êxito do programa seja comprometido.
5 - Antes de implantar qualquer benefício variável, a organização pode fazer uma pesquisa no mercado. Dessa forma, conhecerá o que as empresas do mesmo segmento oferecem. Os profissionais da área de RH, por exemplo, também pode solicitar informações junto à sua rede relacionamentos. Nesse momento, o networking é um grande aliado.
6 - Um detalhe importante: ao oferecer benefícios variáveis, verifique se eles serão "viáveis" ou não à realidade e às necessidades dos funcionários.
7 - A empresa deve ter clareza se o benefício concedido terá caráter motivacional ou social. No primeiro caso, se o objetivo da empresa é motivar os colaboradores a oferta de benefícios deve ser interessante, uma vez que atenderão às demandas e às necessidades específicas das pessoas. Se o benefício for social como vale alimentação, esses devem ser melhorados sempre que surgirem sinais de insatisfação.
8 - Confira apenas alguns dos benefícios variáveis que podem ser oferecidos aos colaboradores da sua organização: planos de saúde e odontológico; auxílio funeral, seguro de vida, empréstimos, planos de aposentadoria complementar; ações focadas para a melhoria da qualidade de vida no trabalho, cesta básica, entre outros.
9 - Fique atento à Legislação Trabalhista e por isso, antes de implantar um programa, converse com o um advogado especialista no assunto ou uma consultoria experiente no assunto. Um aspecto legal, por exemplo, que não pode ser esquecido é observar o paradigma adotado pela organização, uma vez que em decorrência dele os benefícios diferentes para profissionais que ocupam o mesmo cargo ou função devem estar atrelados à produtividade, ao desempenho ou a outros critérios claramente mensuráveis e de conhecimento de todos que receberão os benefícios.
10 - A empresa deve mensurar os resultados dos benefícios viráveis sobre seus colaboradores. Caso a organização realize, por exemplo, pesquisas de clima essa é uma ótima oportunidade para saber o que os funcionários pensam sobre a iniciativa. Isso dará clareza à empresa quais os pontos fortes e os que precisam ser melhorados no referido programa.
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