Eles lideram empresas no mercado financeiro e no setor de franquias. De 9 mi de empresas com até 42 meses, 53% são comandados por elas.
As mulheres estão cada vez mais à frente dos negócios. A presença feminina agora é destaque em negócios antes dominados pelos homens, como o mercado financeiro e o setor de franquias. Uma pesquisa comprova: das quase 9 milhões de empresas brasileiras com até 42 meses de vida, 53% são comandados por elas.
“Na minha vida já tive três chefes mulheres que foram grandes orientadoras, mais até do que o banco da escola, porque são pessoas que conduzem a situação com o diálogo, com o entendimento maior”, diz a modista Nina Sargaço
A dentista Carla Sarni é um exemplo da força do empreendedorismo feminino. Ela pagou os estudos vendendo água na porta da faculdade. Hoje Carla é dona de uma rede de franquia de clinicas odontológicas, que fatura R$ 104 milhões por ano.
EmpreendedorismoDizem que o empreendedor é aquele que enxerga longe. Que vê o que os outros não percebem. O que a empresária Carla viu foi um imenso mercado de consumidores da classe C sem acesso a atendimento dentário.
“Nós começamos na periferia e vimos um grande buraco no mercado. Tratamento odontológico com um custo muito alto e aí nós montamos clínicas de padrão A pra atendimento da classe C”, diz Carla.
“Na minha vida já tive três chefes mulheres que foram grandes orientadoras, mais até do que o banco da escola, porque são pessoas que conduzem a situação com o diálogo, com o entendimento maior”, diz a modista Nina Sargaço
A dentista Carla Sarni é um exemplo da força do empreendedorismo feminino. Ela pagou os estudos vendendo água na porta da faculdade. Hoje Carla é dona de uma rede de franquia de clinicas odontológicas, que fatura R$ 104 milhões por ano.
EmpreendedorismoDizem que o empreendedor é aquele que enxerga longe. Que vê o que os outros não percebem. O que a empresária Carla viu foi um imenso mercado de consumidores da classe C sem acesso a atendimento dentário.
“Nós começamos na periferia e vimos um grande buraco no mercado. Tratamento odontológico com um custo muito alto e aí nós montamos clínicas de padrão A pra atendimento da classe C”, diz Carla.
A empreendedora trabalhou por quatro meses em um consultório dentário, e logo partiu para o negócio próprio. Em 2005, o negócio virou franquia. Hoje, conta com 120 unidades no país.
“Eu acredito que se eu não tivesse sido ousada, talvez nós teríamos algumas clinicas, mas não seriamos uma franqueadora e não teríamos a maior rede de clínicas do país”, diz.
Do total, 70 % dos clientes são da classe C. Para conquistar esse novo público, o segredo é um só: reunir serviço bom e barato. O cliente paga em 12 vezes.
Para montar uma franquia da rede, o investimento é a partir R$ 320 mil reais. Os roylaties são de 6% do faturamento bruto.
A meta da empresa são 200 franquias até 2013. Carla dedica 15 horas por dia à administração do negócio. Para ela, um sonho como esse se constrói com sacrifício e muito trabalho.
“Uma grande característica do empreendedor é o quanto ele abre mão de sonhos às vezes pessoais pra poder investir e reinvestir na empresa”, revela Carla.
Nervos à flor da peleEm outro exemplo, uma corretora de valores, os nervos estão à flor da pele. Uma mulher no comando de uma empresa tipicamente masculina como essa, é uma reviravolta. A economista Fernanda de Lima assumiu a corretora em 2006, depois da morte do pai. E fez jus ao mais alto espírito empreendedor feminino. Em quatro anos da nova administração, o faturamento do negócio saltou de R$ 1,5 milhão para R$ 4 milhões por mês.
“O mais importante foi a atração de talentos. Eu acho que trazer novos profissionais, profissionais engajados com a estratégia da empresa obviamente me beneficiei do crescimento do mercado também”, diz a empresária Fernanda de Lima.
A empresária inovou, e saiu na frente. Para ganhar eficiência, Fernanda investiu R$ 15 milhões em tecnologia.
Nesse caso, a dona da empresa não tem sala própria. Fernanda se senta na mesa ao lado dos corretores. Orienta, conversa, de igual para igual, com cada um deles, além de dar uma lição de negócio: para ela, o verdadeiro líder é quem sabe extrair talentos.
“O líder hoje é aquele que saber ouvir, que sabe tomar decisões condensadas, que na hora do aperto toma decisão se precisar, solitária, mas ele sabe investir nas pessoas para criar um colchão de apoio, de crescimento na empresa”, afirma.
Para os funcionários, a mulher chefe é mais humana, se preocupa com as pessoas, e melhora a produtividade no trabalho.
“Ela consegue de um jeito muito mais humano fazer com que funcione da mesma forma”, diz a operadora de dólar Roberta Mariani.
“Eu acredito que se eu não tivesse sido ousada, talvez nós teríamos algumas clinicas, mas não seriamos uma franqueadora e não teríamos a maior rede de clínicas do país”, diz.
Do total, 70 % dos clientes são da classe C. Para conquistar esse novo público, o segredo é um só: reunir serviço bom e barato. O cliente paga em 12 vezes.
Para montar uma franquia da rede, o investimento é a partir R$ 320 mil reais. Os roylaties são de 6% do faturamento bruto.
A meta da empresa são 200 franquias até 2013. Carla dedica 15 horas por dia à administração do negócio. Para ela, um sonho como esse se constrói com sacrifício e muito trabalho.
“Uma grande característica do empreendedor é o quanto ele abre mão de sonhos às vezes pessoais pra poder investir e reinvestir na empresa”, revela Carla.
Nervos à flor da peleEm outro exemplo, uma corretora de valores, os nervos estão à flor da pele. Uma mulher no comando de uma empresa tipicamente masculina como essa, é uma reviravolta. A economista Fernanda de Lima assumiu a corretora em 2006, depois da morte do pai. E fez jus ao mais alto espírito empreendedor feminino. Em quatro anos da nova administração, o faturamento do negócio saltou de R$ 1,5 milhão para R$ 4 milhões por mês.
“O mais importante foi a atração de talentos. Eu acho que trazer novos profissionais, profissionais engajados com a estratégia da empresa obviamente me beneficiei do crescimento do mercado também”, diz a empresária Fernanda de Lima.
A empresária inovou, e saiu na frente. Para ganhar eficiência, Fernanda investiu R$ 15 milhões em tecnologia.
Nesse caso, a dona da empresa não tem sala própria. Fernanda se senta na mesa ao lado dos corretores. Orienta, conversa, de igual para igual, com cada um deles, além de dar uma lição de negócio: para ela, o verdadeiro líder é quem sabe extrair talentos.
“O líder hoje é aquele que saber ouvir, que sabe tomar decisões condensadas, que na hora do aperto toma decisão se precisar, solitária, mas ele sabe investir nas pessoas para criar um colchão de apoio, de crescimento na empresa”, afirma.
Para os funcionários, a mulher chefe é mais humana, se preocupa com as pessoas, e melhora a produtividade no trabalho.
“Ela consegue de um jeito muito mais humano fazer com que funcione da mesma forma”, diz a operadora de dólar Roberta Mariani.
“Acho muito tranqüilo, acho mais equilibrado. A mulher é mais ponderada um pouco que o homem em relação a isso”, diz o operador Calil Neme Neto.
Hoje, Fernanda comanda 439 funcionários, 76% são homens. A empresa tem 30 mil clientes. É a nona corretora de valores no ranking da bolsa de mercadorias e futuros. Instalou 35 escritórios em todo o Brasil e cresce a taxas de 32% ao ano.
“Acho que o empreendedor é isso. É um apaixonado que tem uma boa idéia e tem vontade de executar essa boa idéia”, diz Neto.
“Acho que o empreendedor é isso. É um apaixonado que tem uma boa idéia e tem vontade de executar essa boa idéia”, diz Neto.
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