quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Como se tornar um consultor?

A maior demanda das empresas tem sido por profissionais que auxiliem no diagnóstico de problemas e na formulação de soluções

As empresas precisam modernizar seus modelos de gestão e com isso cresce a busca por profissionais capacitados para auxiliar no desenvolvimento das potencialidades do empreendimento. Consequentemente, as oportunidades para consultores especializados se apresentam cada vez maiores.

A maior demanda das empresas tem sido por profissionais que auxiliem no diagnóstico de problemas e na formulação de soluções. Portanto, é importante para o consultor saber apresentar modelos práticos e consagrados de análise e de gestão que, de fato, dêem resultados.

A experiência em outros setores é importante para o trabalho de consultoria, já que é fundamental compreender o funcionamento de uma empresa em seus diversos departamentos. Mas é importante, também, ter em mente que isso não basta. A formação especializada para a função é indispensável, por ser ela a responsável pelo desenvolvimento de habilidades específicas para as demandas dos clientes que contratam o trabalho de um consultor.

A CRSilva Consulting, especializada em gestão empresarial e há dez anos no mercado, está com as inscrições abertas para o seu curso de Formação de Consultores em Brasília/DF. 
 

Agências de emprego incentivam formalidade, mas estimulam rotatividade

Estudo realizado na USP aponta que empresas do setor ajudam formalidade, mas geram alto índice de troca de empregos

InfoMoney

As agências privadas de trabalho – envolvidas com a seleção de profissionais temporários e terceirizados – são importantes para a inserção de trabalhadores no mercado formal, mas também estão vinculadas a um alto índice de rotatividade de empregados, é o que aponta um estudo desenvolvido pela FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP (Universidade de São Paulo). O trabalho foi desenvolvido pelo pesquisador Jonas Bicev, e indica que 60% das pessoas que recorrem a essas agências ficam no mercado formal por dez anos, mas têm uma média de oito vínculos neste período. O estudo usa dados do Ministério do Trabalho entre 1998 e 2007.

A avaliação do pesquisador é que os empregos obtidos por meio dessas agências têm um perfil que demanda menos capacitação técnica, facilitando a reposição de profissionais. “Grande parte das vagas é para vendas, comércio e telemarketing, que não demandam investimentos técnicos e, por isso, são vagas de alta rotatividade e com grande oferta de mão de obra disponível. Alguns acabam consolidando seus postos de trabalho, e migram para outros setores, como a indústria, contribuindo para o mercado formal”, analisa Bicev.

O diretor de Negócios da Jobcenter, empresa de seleção de terceirizados e temporários, Alexandre Leite Lopes, ressalta que é necessário associar a alta rotatividade à restrição imposta pela legislação do trabalho temporário no Brasil. “Diferentemente das leis do restante do mundo, no Brasil só se permite o contrato temporário por 90 dias, prorrogáveis por outros 90. Não vejo o indicador (de oito empregos em dez anos) como ruim, é natural, mas penso que a análise do trabalho terceirizado deve ser feita de forma dissociada do temporário”, opina. Lopes lembra que os picos de oferta de trabalho ainda ocorrem em datas sazonais, que estimulam o comércio, como Páscoa, Natal e Dia das Mães.

Perfil


O estudo também indicou que os empregos temporários ainda são maioria entre os ofertados pelas agências, mas sua proporção diminuiu nos últimos anos. Em 1998, a atividade nesta modalidade representava 71,8% do oferecido pelas agências, enquanto em 2007, o trabalho temporário chegou a 60,7%.

Para o pesquisador, o estudo aponta, em curto prazo, tendência de continuidade deste cenário, já que o mercado brasileiro continua aquecido pela aceleração da economia, e a capacitação dos trabalhadores não segue o mesmo ritmo. “Este tipo de mão de obra ainda é bastante grande no País. A tendência é que haja uma evolução e, com o desenvolvimento do mercado e o incentivo à capacitação, haja uma preferência por profissionais mais qualificados, mas, em geral, essas vagas devem continuar tendo grande oferta. A dificuldade fica por conta de perfis mais técnicos e de maior exigência”, detalha.

Lopes, da Jobcenter, acrescenta que o aquecimento econômico trouxe duas consequências diretas para o setor de recrutamento – a primeira, mais conhecida, é o próprio deficit de trabalhadores em algumas áreas. “Nas áreas contábil, de informática, construção civil e tecnológica, como um todo, sentimos dificuldade no recrutamento. São setores em que normalmente já é difícil encontrar profissionais, e no caso de trabalhos temporários, a situação é ainda mais complicada”. A segunda consequência é justamente a geradora do alto índice de rotatividade, detectado pelo estudo de Bicev. “Antes, grande parte das classes D e E buscava essas vagas, que eram mais facilmente preenchidas. Hoje, com a oferta maior decorrente do aquecimento econômico, uma vaga que oferece R$ 10 a mais pode motivar a troca de trabalho, e isso estimula baixos índices de permanência em alguns empregos”, explica o profissional.
Segundo o estudo, na média, o trabalhador que recorre às agências de emprego é jovem e de escolaridade intermediária, com formação entre Ensino Fundamental incompleto e Médio completo. No total, o percentual de cadastrados nas agências com escolaridade nesta faixa é de 60%. Enquanto os trabalhadores cadastrados que tinham Ensino Superior chegavam a 2,5% em 1998, em 2007 esse número subiu para 4,7%. A maior parte dos trabalhadores (73%) que procura as agências privadas de emprego já tem pelo menos uma experiência anterior no mercado, mesmo com o perfil jovem. Os que buscam as agências para ter o seu primeiro emprego somam 6%. Na avaliação de faixa etária, pelo menos seis em cada dez cadastrados têm entre 20 e 29 anos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Veja dez áreas em que faltam profissionais, segundo recrutadores


O G1 consultou empresas de recursos humanos e sites de currículos.
Crescimento do mercado ou exigências dificultam preenchimento de vagas.
O aquecimento da economia, a exigência de qualificações ou até mesmo a falta de profissionais no mercado fazem com que empregadores tenham dificuldade para preencher vagas muitas vezes consideradas estratégicas, afirmam especialistas. Após consultar empresas das áreas de recursos humanos e sites de currículos, o G1 lista dez dos cargos mais difíceis de serem preenchidos atualmente no mercado brasileiro.
As empresas citaram as funções e áreas que, neste ano, marcaram pela escassez de profissionais adequados. Algumas vagas acabaram nem sendo preenchidas ou os empregadores precisaram abrir mão de alguma exigência para fechar o posto, afirmam os especialistas. Outro motivo apontado pelos recrutadores para esses casos é que, com a economia aquecida, muitas empresas procuraram segurar os funcionários, cobrindo eventuais ofertas.

10 CARGOS DE DIFÍCIL PREENCHIMENTO

Analista ou coordenador contábil com inglês fluente
"Faz uns três anos que estamos com dificuldade nessa área por conta da escassez de profissionais. Quando o Brasil era uma economia de inflação, o setor de contabilidade não era estratégico, e sim operacional. Com o crescimento do país, todas as funções dentro de uma empresa ficaram mais complexas. Mas como a área era operacional, o público perdeu interesse", diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Ela diz que, como a função tornou-se estratégica, há a necessidade de inglês fluente.

Consultor SAP com inglês fluente e experiência
Profissional da área de Tecnologia da Informação (TI) que saiba trabalhar e fazer personalizações no programa SAP, usado por empresas para a gestão de negócios. "Precisamos de profissionais com inglês fluente porque o sistema é integrado fora do Brasil e, às vezes, é preciso dar suporte para o exterior", afirma Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH.

Profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI)
O diretor da Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, disse que, além de difíceis de encontrar, os profissionais da área também pedem salários muito altos para sair das empresas onde já estão, pois recebem contraproposta para ficar. De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área de TI já vem sinalizando falta de profissionais qualificados desde o início desta década.
 

Profissionais da área de vendas e teleatendimento
Levantamento feito com 187 empresas pela Curriculum.com.br para o G1 mostrou que, além das áreas de TI e engenharia, o setor de vendas também apresenta dificuldades para achar profissionais em 2010. De acordo com Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, não está fácil encontrar um bom vendedor. Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, disse que a área comercial está com forte demanda por conta do crescimento da economia, que exige profissionais do setor. Segundo a Catho Online, vendas e teleatendimento têm, ainda, alta rotatividade.
 

Coordenador de medicina e segurança do trabalho para o varejo
"A área costuma ser bem forte em indústrias, mas quando o varejo exige a mesma função, é difícil encontrar profissionais que se encaixem no ritmo", Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. De acordo com ela, o volume de pessoas e o estilo do varejo não são os mesmos que os da indústria e não é fácil achar profissionais adequados.


Engenheiros
O mercado precisa de engenheiros em geral, mas especialistas ouvidos pelo G1 ressaltam escassez maior nas áreas de infraestrutura, projetos e civil.  "O Brasil está crescendo e precisamos de profissionais especialistas em obras de grande porte, como rodovias, hidrelétricas e saneamento. Não tem gente preparada para fazer isso", diz Fátima Brandão, gerente do Foco RH.


Médicos
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, tem sido difícil encontrar médicos para vagas em diversas especialidades, segundo percepção do site. Cabral diz que faltam profissionais com qualificações e formações específicas.

Secretárias
De acordo com Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, as mulheres têm perdido o interesse pelo cargo de secretária. "Não tem candidatas jovens", afirma. Segundo ele, algumas empresas até preenchem a vaga de secretária com outros profissionais. O especialista explica, porém, que, quando a empresa começa a crescer, sente a necessidade de um profissional formado na área de secretariado



Profissionais da área de mineração
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, foi notada dificuldade no site para encontrar profissionais da área em geral, desde operacional e técnica a engenheiros e executivos. Segundo Cabral, a mineração pede profissionais com formação e qualificações muito específicas. Ele também ressalta que o setor trabalha muito com a indicação de funcionários.

 Profissionais da área petroquímica e de energia De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área petroquímica pede formação bastante específica e nem sempre há profissionais disponíveis e qualificados no mercado. No ramo de energia, o problema se repete. "Com os avanços tecnológicos e o aumento da demanda, é cada vez mais escasso o número de profissionais qualificados e prontos para atuar nesse setor." Fonte: Curriculum.com.br, Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH, Fátima Brandão, gerente do Foco RH, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online e Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br.
Casos específicos Além dos cargos citados na tabela acima, os especialistas de recursos humanos lembraram também exemplos de cargos de difícil preenchimento apenas em algumas regiões do país. É o caso do cargo de analista de custos para o Centro-Oeste, que tenha perfil estratégico e inglês fluente, diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Segundo Fabiana, nesse caso foi difícil preencher o posto por conta da localização da vaga. “O requisitante pediu inglês fluente com perfil estratégico. Quando vamos para o Centro-Oeste, onde estão as filiais das empresas, fica mais difícil achar esse profissional”, afirmou.
Outra função de difícil preenchimento foi a de médico do trabalho com experiência em grandes empresas para o Nordeste, lembrou Fabiana. “As empresas abrem polos em cidades pequenas e a pessoa que está na capital não vai querer ir para o interior”, disse. Ela lembrou, ainda, que dificilmente os médicos conseguem trabalhar em muitas empresas no mesmo dia, já que eles têm a agenda cheia. Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, afirmou que a empresa também teve dificuldades para encontrar profissionais da área farmacêutica que tenham conhecimentos em assuntos regulatórios, ou seja, conheçam as normas brasileiras para o setor. “Demorou bastante para preencher essa vaga”, afirmou. Segundo ele, a área de laboratórios está em crescimento no Brasil e muitas empresas do segmento estão investindo no país, daí a necessidade de especialistas na área de regulamentação. Contraproposta Os salários para contratar profissionais já experientes também aumentaram, em virtude da economia mais aquecida e do consequente assédio de outras empresas para que o funcionário troque de companhia. Isso, segundo recrutadores, faz com que muitos empregadores tentem segurar sua equipe, cobrindo as ofertas dos concorrentes. “No ano passado, as empresas tiveram que enxugar o quadro e poucas fizeram contraproposta. Neste ano, os empregadores estavam com dinheiro e todos os bons candidatos, se tiveram proposta para sair, receberam a contraproposta”, disse Fabiana, do Grupo DMRH. Na área de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, diz que a procura tem crescido a cada dia. "Profissionais nessa área estão entre os mais bem remunerados do mercado, portanto, já recebem acima da média". Ele lembrou que o investimento na qualificação na área é alto. "Porém, isso é observado em várias outras profissões e, mesmo assim, a remuneração média fica abaixo da de TI", disse. Empresas abrem mão de qualificações De acordo com Fátima Brandão, gerente do Foco RH, as empresas estão abrindo mão de alguns conhecimentos ou experiências nos profissionais, desde que eles tenham o perfil comportamental adequado. De acordo com ela, um profissional que seja '100%' às vezes pode receber uma proposta melhor de outro empregador e ficar por pouco tempo na empresa. “Não tem mão de obra tecnicamente para todo mundo”, disse. Segundo ela, quando escolhe por um profissional que não está completamente treinado, a empresa opta por dar cursos ou oferecer treinamentos. “Muitos cargos de gestão, como coordenadores, gerentes e diretores, deixam de ser preenchidos por falta de profissionais preparados no mercado”, disse Cabral. Para Grinberg, quanto mais sobe o cargo, maiores são as especificações. “Os clientes pedem um superhomem.” Como aproveitar oportunidades Para Fabiana Nakazone, vale aos candidatos ficarem de olho nas vagas mais difíceis de preencher para tentar atendê-las. Segundo ela, às vezes um profissional formado em determinada área não enxerga todas as possibilidades que a carreira tem a oferecer, focando apenas no setor que está mais saturado. “É importante ver o que cada formação pode oferecer”. Renato Grinberg alerta que o candidato precisa gostar do que faz. Ele lembra que de nada adianta cursar engenharia só porque há vagas disponíveis na área se a pessoa não tiver habilidade com números, por exemplo.  

Especialistas apontam áreas de trabalho mais promissoras em 2011


Setores ligados ao desenvolvimento do país devem ser beneficiados.
Economia aquecida e preparação para Copa 'puxam' profissionais.
G1-globo 

O ano de 2011 deverá ser mais promissor para setores ligados diretamente ao desenvolvimento do país, segundo especialistas em mercado de trabalho ouvidos pelo G1. O bom desempenho da economia brasileira aumenta a demanda por mão de obra qualificada para áreas como infraestrutura, energia, telecomunicações, tecnologia e óleo e gás.
Além dos segmentos diretamente relacionados ao crescimento econômico, os especialistas lembram também a tendência de forte alta na área de bem estar social, o que envolve desde sustentabilidade e meio ambiente até saúde e estética.

ÁREAS PROMISSORAS PARA 2011

Área comercial e internet
“A área sofreu muito na crise econômica, já que muitas empresas cortaram os profissionais porque as vendas diminuíram”, diz Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br. De acordo com o especialista, com o crescimento econômico, as empresas voltam a precisar desses profissionais. Para Alexia Franco, líder da operação da Hays no Rio de Janeiro, empresa da área de recrutamento, o segmento de vendas pela internet deve se destacar pelo crescimento das operações. “São necessários profissionais que saibam atuar no desenvolvimento de parcerias de negócios na internet, com expertise na área”, afirma.
Tecnologia da Informação (TI) e comunicação
Os perfis dos profissionais do setor estão cada vez mais complexos e as empresas precisam de pessoal com qualificações e conhecimentos em plataformas específicas. Além disso, a previsão é que os investimentos em redes sociais continuem a crescer, o que demanda especialistas na área, segundo Selma Morandi, diretora do Grupo Foco, empresa do setor de recursos humanos. “Tudo o que se fala em termos de desenvolvimento impacta na área de tecnologia”, lembra Alexia Franco, líder da operação da Hays. Para o diretor de graduação do Centro Universitário Senac, Eduardo Ehlers, a área de TI cada vez mais se aproxima da comunicação. “Há um crescimento no setor de produção multimídia como um todo”, afirma. Ele destaca, ainda, o segmento de jogos digitais.
Telecomunicações
O setor de telecomunicações necessita cada vez mais de especialistas em tecnologias como transferências de dados, 3G e Rede IP, cabos, entre outras, diz Alexia Franco, da Hays. Quanto mais cresce o número de usuários de celulares, por exemplo, aumenta a demanda nas redes de telecomunicações e de telefonia celular. “É preciso de profissionais como engenheiros e analistas de telecomunicações para a elaboração de projetos e até mesmo monitoramento e atuação nessas redes", aponta o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino.
Varejo e consumo
O crescimento econômico estimula a contratação de profissionais em diversas áreas do varejo, como alimentos, bebidas, cosméticos, roupas e supermercados, entre outros. A demanda é por trabalhadores de vários níveis, desde iniciantes a diretores, diz Selma Morandi, diretora do Grupo Foco. “O setor não caiu durante a crise, mas há uma nova demanda em função do aumento do nível da renda”, diz Alexia Franco, líder da operação da Hays. O crescimento no setor gera, ainda, investimentos em campanhas de publicidade e até em novos empreendimentos
Sustentabilidade, meio ambiente e saúde
Para Selma Morandi, diretora do Grupo Foco, as empresas devem investir cada vez mais em profissionais voltados às áreas ambiental e de sustentabilidade. Nesse caso, a necessidade é por profissionais que acompanham e tenham experiência e especializações no setor. Para o diretor de graduação do Centro Universitário Senac, Eduardo Ehlers, há uma crescente busca pelo bem-estar individual e coletivo. “Cada vez se fala mais sobre ambiente e vida saudável”, disse. Ehlers prevê crescimento também em áreas como estética, turismo e hospitalidade, relacionadas ao bem-estar.
Energia
Eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além de empresas de fora que pretendem investir no Brasil, demandam profissionais do setor de energia, destaca Selma Morandi, diretora do Grupo Foco. Mas é difícil preencher as vagas. “Falta qualificação nessa área. Os engenheiros ou migraram de área ou foram para o exterior”, diz ela. Alexia Franco, líder da operação da Hays no Rio de Janeiro, lembra, ainda, que o crescimento do pais depende do setor da energia, o que torna o setor permanentemente promissor.
Construção civil
O setor também deverá se beneficiar com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, diz Selma Morandi, diretora do Grupo Foco. Além de programas como o “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, e o crescimento do setor imobiliário no país aumentam a procura por profissionais especializados. “Falta desde mão de obra básica até analistas financeiros voltados à área da construção”, diz o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino. De acordo com o especialista, todos os setores que estão em volta sentem o reflexo, como materiais de construção, imobiliárias e design de interiores.
Óleo e gás
Descobertas de reservas de petróleo no país aquecem o setor e atraem investimentos, diz Alexia Franco, líder da operação da Hays no Rio de Janeiro. “Há empresas que antes tinham apenas representações e agora já querem ter as próprias estruturas no Brasil”, diz. Além disso, o setor de extração de minérios também está aquecido, diz Selma Morandi, do Grupo Foco
Infraestrutura e transporte
Assim como nos setores da energia e da construção civil, eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também demandam profissionais voltados para infraestrutura. “Até mesmo a área de shoppings centers e estruturas comerciais precisam de especialistas”, afirma Alexia Franco, líder da operação da Hays. O consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, lembra que o setor de transporte aéreo também deverá se beneficiar.
Setor farmacêutico
De acordo com Alexia Franco, da Hays, laboratórios do exterior buscam trazer investimentos para o Brasil, o que demanda profissionais técnicos e com atuação científica. Segundo ela, a pesquisa e o desenvolvimento, que sempre foram feitos lá fora, pode passam a acontecer no país.
Setor contábil, fiscal e financeiro
Por conta do aquecimento da economia, a demanda por profissionais nas áreas contábil, fiscal e financeira é crescente, diz Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br. O setor de fundos de investimentos também está em crescimento, aponta Alexia Franco, da Hays. “Há muitos investidores estrangeiros querendo aplicar em fundos de investimentos no Brasil em função do alto retorno”, afirma. Para o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, a demanda por profissionais da área de investimentos será ainda maior se a taxa de juros brasileira continuar a cair. “Passa a ficar desinteressante aplicar na poupança e cresce a demanda por analistas financeiros.”
Recursos humanos
O aquecimento do mercado de trabalho faz com que as empresas busquem profissionais de recursos humanos qualificados para atuar em áreas como as de desenvolvimento, capacitação, treinamento, gestão e  retenção. “Durante a crise, o profissional de RH ficou um pouco esquecido”, diz Alexia Franco, da Hays. Para o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, há demanda também por profissionais que saibam treinar líderes com origem técnica. “Quando você tem um líder que não foi preparado, ele pode provocar situações constrangedoras com o profissional."

Seguros e segurança
Algumas áreas são favorecidas por disfuncionalidades do Brasil, lembra o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, que cita o setor de segurança como em crescimento. Ele lembra, ainda, que o bom desempenho da economia e o aumento da renda fazem com que uma nova camada da população tenha acesso a bens que antes não tinha, como automóveis, exigindo das empresas de seguros adequação para esse público


Candidato deve buscar atender mercado
 
Na hora de mirar um setor para buscar trabalho, não basta olhar apenas para a tendência de crescimento. Especialistas afirmam que os candidatos devem estar qualificados e preparados para essas vagas. “É preciso estar atento ao mercado e buscar aperfeiçoamento profissional”, afirma Selma Morandi, diretora do Grupo Foco.
Alexia Franco, líder da operação da Hays no Rio de Janeiro, afirma, ainda, que cada candidato deve estar atento ao segmento onde atua, pois cada setor tem sua necessidade. A especialista dá a dica para profissionais de áreas técnicas buscarem experiência na elaboração de projetos. “Tudo depende de projetos atualmente. É preciso saber lidar com cronogramas.”
Alexia destaca a importância de adquirir certificações. Um segundo idioma, principalmente o inglês, também é um investimento importante, segundo a especialista. “Muita gente não investe no inglês e fica para trás."

Proatividade
 
Para Alexia, porém, os candidatos precisam ter proatividade e ir atrás do mercado. “Tem muito profissional passivo. É preciso ler jornal, ver as empresas que estão em alta. Quem busca a carreira é o executivo”, diz

Selma concorda e destaca que o importante é estar sempre atualizado em relação às tendências e não esperar que a oportunidade “caia no colo”. É importante, também, ter autoconhecimento para saber o que gosta de fazer e “ir trilhando o caminho”, lembra Alexia.


sábado, 12 de fevereiro de 2011

APRENDA A PLANEJAR DE 3 FORMAS DIFERENTES

Saiba a diferença entre planejamento estratégico, tático e operacional e como aplicá-lo em sua vida profissional


Bem que às vezes tentamos, mas não há como escapar: planejar é a melhor maneira de obter resultados concretos e mensuráveis, de forma que se saiba quando e como obtê-los. Mas como devemos começar a planejar, quais as ferramentas e métodos úteis e necessários para dar início às primeiras linhas de um planejamento bem sucedido, seja ele financeiro, pessoal ou profissional?

O primeiro passo é saber que tipo de planejamento você deve aplicar. Segundo o diretor regional da Business Partners Consulting, Carlos Contar, há 3 tipos de planejamento: o estratégico, o tático e o operacional, e cada um difere do outro por apenas um fator: tempo.

"O estratégico ocupa-se das grandes questões e requer visão de futuro, pois cuida do que se deseja que aconteça nos próximos anos. O tático interpreta as decisões estratégicas e traça planos concretos a serem aplicados nos próximos meses, ou um ano, no máximo. E o operacional desdobra a tática em ações do cotidiano", explica Contar.

Planejar ou fazer planos?

Apesar de implícita, há uma diferença nos termos. Se você simplesmente almeja algo, seja material ou simbólico, e não dispõe de métodos para atingir os objetivos sonhados, você não está fazendo nada, apenas planos. Mas quando os sonhos e desejos são sucedidos de imediato por ações concretas e direcionadas para realizá-lo, aí sim, há planejamento.

Não que o plano ou sonho não tenha uma importância menor do que o planejamento, na verdade ele é o ponto de partida, embora não represente nada sozinho. Carlos afirma que, para começar a planejar, são necessários dois passos simples:

1. Definição dos objetivos: 'este ano, quero comprar um carro' (sonho, desejo)

2. Traçar as metas necessárias para realizar os desejos: 'para comprar o carro que eu quero, vou economizar R$ 200 por mês da seguinte forma...' (planejamento tático)


Também não adianta ser ganancioso demais e achar que tudo vai ser resolvido com um planejamento. "O importante é traçar metas arrojadas, porém possíveis de se realizar. A preocupação também deve estar ligada ao prazo estipulado por você mesmo. Se você fez ou irá fazer um planejamento, vale ressaltar que é preciso seguir à risca. Suas ações irão refletir no seu futuro", conclui Carlos.

Por: Eber Freitas.

MODELO DE CURRÍCULO EM PORTUGUÊS

Saiba como entrevistador pode desmascarar mentiras no currículo


Nível de conhecimento de idioma está entre as mais comuns.
Candidato com informação falsa é eliminado da seleção na hora.

 G1-GLOBO

"Entrevista por competências"
Para grande parte dessas alterações os especialistas da área de recursos humanos têm uma forma de pegar o candidato no flagra. Uma delas é a chamada entrevista por competências, diz Matilde Berna, diretora de transição e gestão de carreiras da Right Management.
Nessa forma de entrevista, o selecionador pergunta ao candidato sobre situações reais vividas por ele para saber como agiu em determinadas situações. Com isso, é possível descobrir detalhes de cargos anteriores ou até mesmo características pessoais do profissional, explica Matilde.

“O candidato que não passou por determinadas situações vai falar de forma genérica, sem dar detalhes”, afirma Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br.
Matilde destaca que há outra forma de entrevista, a investigativa. Nessa modalidade, o selecionador pede ao candidato que conte como agiria em situações hipotéticas, o que ajuda a descobrir as características pessoais de cada um.
O candidato que mentiu (sobre idioma) encontra uma desculpa antes de começar a falar"
Matilde Berna, especialista em  gestão de carreiras
A vice-presidente da Catho Consultoria em RH, Silvana Case, revela que é possível ainda fazer perguntas-chave ao candidato sobre seu passado. Para saber se uma formação acadêmica é verdadeira, por exemplo, é possível pedir que o entrevistado cite a disciplina preferida, o nome de um bom professor ou até mesmo o ano e a turma da formatura. “A pessoa que não sabe, trava, demora para responder, a não ser que ela seja muito bem treinada”, diz.
Os selecionadores podem, ainda, fazer alguma ação real durante a entrevista, como pedir para mudar de sala, com o intuito de testar a reação do candidato e ver se ele age como diz ser. Por exemplo, um candidato que afirma ser flexível não faria ressalvas em mudar de sala; um mais resistente, poderia questionar o motivo.

Silvana diz que o nível de idioma é um dos mais fáceis de serem testados, por meio de uma conversa com o candidato na qual são avaliados os conhecimentos da outra língua. “Mesmo quando o selecionador não conhece o idioma, ele pode pedir para o candidato falar um pouco na outra língua sem avisar que não sabe. Quem mentiu encontra alguma desculpa antes de começar a falar.”
Após a entrevista
Mesmo quando os candidatos conseguem enganar o selecionador durante a entrevista, as empresas podem tirar dúvidas por meio de outras práticas. O tempo na empresa, cargo e salário, por exemplo, podem ser checados na própria carteira de trabalho ou até mesmo por meio de um telefonema ao antigo empregador. A ligação também consegue sanar a dúvida do motivo da saída do emprego anterior.

É possível, ainda, verificar nas universidades se determinados candidatos de fato concluíram os cursos mencionados. Além disso, documentos pessoais podem desmentir questões como idade, estado civil e endereço.

Mesmo assim, um candidato pode conseguir passar pela seleção sem ser pego com informação falsa. É difícil saber, por exemplo, se determinada pessoa que diz ser solteira vive ou não com alguém. Nesse caso, as mentiras podem vir à tona após a contratação do empregado e, dependendo da situação, podem causar demissão, dizem os especialistas.

Mentir é pior
Profissionais de RH afirmam que a mentira no processo seletivo é fator de eliminação assim que descoberta.
“A confiança é a base de qualquer relação, inclusive a profissional”
Walquiria Ferreira, consultora de recursos humanos
Grinberg, da Trabalhando.com.br, revela que já deixou de escolher uma candidata por conta de uma mentira. No caso, a mulher aumentou o cargo que ocupava na empresa anterior. Ao telefonar para a empresa para confirmar a informação, o especialista disse ter sido surpreendido com a verdade. “Ela seria escolhida caso não tivesse mentido, mas não dá para relevar um fator como esse”, diz.

A consultora da Luandre Soluções em Recursos Humanos, Walquiria Ferreira, diz que medos e inseguranças são os fatores que fazem alguns profissionais optarem pela mentira, até mesmo como um mecanismo de proteção.

“No ambiente corporativo, a mentira tornou-se algo freqüente. O profissionais a utilizam como meio de autopromoção, mas não pensam que a descoberta trará consequências mais cedo ou mais tarde”, argumenta.

Por isso, Walquiria sugere que sempre seja dita a verdade. “A confiança é a base de qualquer relação, inclusive a profissional”.





Currículo em inglês deve destacar resultados; saiba como elaborar


Documento é mais do que tradução daquele escrito em português.
Especialistas dão dicas para montagem de cada tópico.

G1-Globo










Currículo em inglês é mais do que uma simples tradução do escrito em português, alertam especialistas, sobretudo para quem quer disputar vagas no exterior. Para impressionar, o candidato deve focar nos seus resultados, tanto na vida acadêmica quanto na profissional.
Ter um currículo em inglês não é necessidade só daqueles que pretendem trabalhar fora do Brasil. De acordo com a consultora da DMRH Naamisis Campos, mesmo em seleções nacionais, pessoas de outros países podem ser destacadas para avaliar as habilidades descritas no currículo. “A demanda é grande para multinacionais dentro do país. E cada vez mais as pessoas se relacionam com a matriz, de maneira global, por isso, precisam do idioma”, diz. 


As empresas que estão se internacionalizando estão contratando pessoas para trabalhar lá fora. E multinacionais em outros países buscam nossos profissionais porque temos características de capacidade e flexibilidade, pois passamos por muitas crises econômicas”, destaca Irene Azevedo, consultora da DBM Brasil.
Resultados devem ser mostrados
De acordo com Naamisis, ao mencionar a experiência profissional, o candidato deve citar as atividades exercidas juntamente com os resultados obtidos. “Já na vida acadêmica pode-se colocar que atuou em um projeto dentro da faculdade, que fez trabalho voluntário, que foi até capitão do time de futebol, e os benefícios gerados com essas atividades”, sugere.
“No currículo os resultados são fundamentais, pois garantem a solidez da experiência. Podemos ser responsáveis por diversas atividades, mas o que garante que somos profissionais com valor no mercado são as realizações”, afirma Irene.
Ho Mien Mien, sócia-fundadora da Outliers, escola de idiomas focada no desenvolvimento da carreira, ensina que, na descrição das atividades e resultados deve-se começar a frase com verbo, e não com pronome pessoal. ”Coloque ‘Landed 5 new large accounts that generated extra income to the company’ em vez de ‘I landed 5 new large accounts’”, diz. Veja ao fim da página os termos equivalentes para algumas palavras-chave no currículo.
Naamisis diz que em setores que exigem conhecimentos técnicos, como a área de tecnologia da informação (TI), é recomendável mencionar os cursos realizados na área. “Se as empresas procuram por conhecimentos específicos os cursos no currículo são muito valorizados.”
Segundo a consultora, quando o candidato exerceu sempre o mesmo cargo em diferentes empresas é importante que ele coloque as atividades exercidas e os resultados em todos os empregos porque nesse caso o recrutador irá avaliar a profundidade do conhecimento em cada experiência profissional.
Disposição das informações
Em relação à disposição das informações no currículo, Naamisis diz que não existe um padrão a ser seguido. “O que importa é que as experiências profissionais sejam listadas das mais recentes para as mais antigas.”
Segundo Irene Azevedo, os tópicos do currículo em inglês podem ser listados da mesma forma que no elaborado em português. Ela recomenda colocar os dados pessoais, depois o objetivo profissional, as principais qualificações, experiência profissional, formação acadêmica, os idiomas e as informações adicionais. Nesse último caso, podem ser colocados, por exemplo, prêmios conquistados e publicações de trabalhos de especialização, mestrado ou doutorado, cursos extracurriculares (somente os relevantes), hobbies e trabalhos voluntários.
Irene ressalta que o candidato pode fazer um resumo de suas qualificações logo após o objetivo profissional para chamar a atenção do selecionar. “Aí o recrutador vai na experiência profissional para comprovar o que foi dito no sumário das qualificações.”
A consultora da DBM diz que podem ser colocadas ali as habilidades desenvolvidas nas funções exercidas e também cursos de MBA ou pós-graduação na área almejada. Outra recomendação é descrever sucintamente as empresas nas quais trabalhou porque os executivos de fora podem não conhecer as companhias brasileiras.
Evite mencionar estado civil
Ho Mien Mien diz que no currículo em inglês não é recomendado colocar sexo, idade, estado civil e filhos porque essas informações são vistas como forma de discriminação no exterior.
“Como o currículo é a primeira visão que a empresa terá da pessoa, sugiro não colocar essas informações, pois não será pelo fato de ser ou não casada que a pessoa será escolhida ou eliminada do processo seletivo. Essas informações a mais só poluirão o currículo.”
Cuidado com 'inglês fluente'
Irene diz que alguns erros de grafia ou gramaticais são relevados pelo selecionador, dependendo do cargo. “Mas se o candidato diz que é fluente ele deve ser cuidadoso para não cometer erros”, afirma. De acordo com a consultora, se o candidato coloca “good knowledge” (bom conhecimento) para descrever o nível do seu inglês, isso significa que ele será capaz de responder às perguntas feitas em inglês. Por isso, não se deve mentir na hora de colocar o grau de conhecimento da língua inglesa no currículo.
Pouca experiência
Irene recomenda ao candidato com pouca experiência que valorize a sua formação acadêmica. “Vale colocar viagens ao exterior e intercâmbios”, diz. Naamisis diz que a experiência fora do país deve ser mencionada, mesmo que seja em cargos como garçom, monitor de parque de diversão, babá ou auxiliar de limpeza, por exemplo. Nesse caso, essas experiências são colocadas na parte de atividades extracurriculares. “Vale pela experiência de vida”, diz.
Ho Mien Mien indica que sejam colocados trabalhos voluntários, hobbies, cursos extracurriculares, prêmios obtidos na faculdade, sempre com foco no que é relevante para a vaga almejada. “Nos Estados Unidos isso é muito valorizado, mas não se estenda demais, principalmente para não exceder o número de páginas no currículo”, aconselha.
Apresentação
Irene diz que a carta de apresentação do currículo ou mensagem no corpo do e-mail deve ser adaptada de acordo com o cargo almejado. “No CV sempre há um sumário das qualificações que em tópicos descrevem as principais habilidades do candidato. Na carta essas habilidades devem ser mencionadas e acrescentam-se qualidades de acordo com o objetivo profissional.”
Veja o modelo padrão recomendado pela consultora:
“I am an executive with solid professional experience in companies of Electricity Services, such as NAME and NAME.

My career was guided to companies management having performed investments of US$ 700 million and operated business of US$ 1.2 billion of annual revenue.

I have a great knowledge of senior management of companies, having been elected member of several Executive Boards with solid expertise of different business areas: Financial, Accounting, Control, Logistic, HR and Administrative.

I have obtained success in the selection, creation and conduction of high productivity teams for the overcome of results with focus on the optimization of the operations and I have also coordinated global teams guided to the business development with interchange of information and use of synergies.

Due to a strong leadership in commercial and legal negotiations, I have successfully developed international and financing agreements.

I have degrees in Civil Engineering and Business Administration with MBA at BSP in partnership with University of Toronto. I am Fluent in English and I have good knowledge of Spanish.

Attached you will find my résumé and I am at your disposal to better detail my professional and personal skills”.