quinta-feira, 5 de abril de 2012

Relações Trabalhistas

Ponto Eletrônico entra em vigor para Indústria, Comércio e Serviços

Entrou em vigor no dia 2 de abril, a portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que estabelece a obrigatoriedade do uso do ponto eletrônico para grandes e médias empresas que exploram atividades na indústria, no comércio em geral e no setor de serviços. Este último inclui, entre outros, os setores financeiro, de transportes, construção, comunicações, energia, saúde e educação.
Segundo levantamento realizado em 2011 pela Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto (Abrep), 56% das empresas que passaram a utilizar o sistema consideram a mudança vantajosa. Entre os funcionários, 78% dos entrevistados responderam estar satisfeitos com o novo ponto eletrônico.
De acordo com Ladmir Carvalho, diretor executivo da Alterdata, fornecedora de softwares para Ponto Eletrônico, o novo sistema permitirá uma melhor gestão do banco de horas. "As horas extras, faltas, atrasos e licenças ficam todas registradas. O ponto eletrônico pode funcionar através de crachás, leitura de digitais ou até mesmo por leitura facial. Com esse sistema, é impossível que os colegas batam ponto por alguém que faltou, ou que saiu mais cedo e deixou o crachá com o companheiro", explica.
O custo para os empresários varia de acordo com a tecnologia adotada. Ladmir Carvalho avalia que o valor do equipamento de identificador facial, um dos modelos mais modernos, fique em torno de R$ 2 mil reais. Já o software para a gestão dos dados sai a aproximadamente R$ 600 reais no caso de firmas com até 20 funcionários.
As empresas que exploram atividades agroeconômicas serão as próximas a implantar o sistema, o que deve acontecer no próximo dia 1º de junho. Já as microempresas e empresas de pequeno porte terão que adotar o Ponto Eletrônico a partir do dia 3 de setembro.

 

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